sábado, 4 de maio de 2013

eclipse de sentimentos

Nós os dois dispersos de tudo, envolvidos num turbilhão de emoções.
 Conheço o teu respirar de cor e o quanto fantástico ele é... E deito a cabeça no teu colo ou tu deitas no meu, tanto faz, e ficamos tanto tempo assim que a terra poderia tremer, vulcões explodirem e pestes alastrarem e nós nem perceberíamos. Tu tocarias na minha mão e eu na tua, e só isso importaria, esse toque tão simples mas cheio de complexidade. Que nos abriga daquilo a que chamamos "coisas más", e nos transporta para algo único, algo inexplicável, como quando as nuvens se juntam e formam todas aquelas formas divertidas.
 E aí esquecemos as nossas diferenças e passamos a ser um só, sem um pingo de solidão. E aí eu percebo que és tu quem eu queria do meu lado, ficar sempre assim. Sem pressa, sem vírgulas, sem pontos finais, sem interrogações, só amor. Mas depois tu começas a desaparecer, eu deixo de te sentir, sinto a solidão a chegar. E é aí que eu acordo e me apercebo de que me afoguei novamente num sonho... Um reconfortante sonho, que podia ser realidade... Mas mais uma vez não passou de um sonho.

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