domingo, 9 de outubro de 2011

« utopia interminável »


O vento bate na janela . Para onde foi o teu beijo, deve ter ido com o vento. o fumo do cigarro, e as gotas pingando no parapeito. Para onde foi o teu sorriso, desvaneceu-se nas gotas que pingam. O batimento acelera, a pressão aumenta, o sangue corre fortemente . Para onde foi a utopia criada , que por instantes foi reconfortante. Volta. Pega-me na mão e leva-me para longe. Prometo não apagar o nosso caminho. Pensando nestas palavras o vento vai circulando ao redor da janela. O cigarro apaga-se, já não há mais fumo. O frio acaba, a temperatura sobe. A utopia consome-te. Continuas especado na janela, contando cada estrela com precisão. Precisavas de um sorriso reconfortante. É tudo fruto da tua imaginação. Ficou tudo sem noção. Afasta-te dessa janela que te traz recordações das mais inacreditáveis. Tentarás fugir delas , mas elas nunca desaparecerão. (...)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.